Um registro policial datado de 26 de março de 1845 revela que a escrava Maria de Moçambique denunciou seu proprietário por estupro em Barra Mansa. Ela acusa o fazendeiro Manoel José, conhecido como Mandú, seu proprietário, de estupro. Esta seria a primeira queixa feita por uma mulher, de que se tem notícia no município de Barra Mansa. Não se sabe, porém, que fim levou a denúncia, se houve ou não investigação e prisão do senhor.

domingo, 13 de novembro de 2011

Uma análise situacional do fenômeno de feminização da pobreza

Por Clarice de Freitas Silva Avila

           

A discussão sobre as estatísticas de gênero decorrem desde o ano de 1985. Nesse período ainda não se mensurava desenvolvimentos como o forte foco nas mulheres traçado nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Hoje  ¼  de século depois, ainda não podemos comemorar a eliminação da discriminação e desigualdade  entre os gêneros, mas podemos perceber que várias iniciativas trouxeram resultados muito importantes como exemplo, a política pública elaborada para lidar principalmente com o problema da desigualdade de gênero: O Programa Bolsa Família. Esse Programa tem como objetivo erradicar a pobreza por meio da transferência direta da renda do Governo preferencialmente às mães ou mulheres responsáveis por domicílios, minimizar a subordinação feminina que afeta diretamente uma sociedade no que tange a qualidade de vida e inserir ganho de poder de compra às mulheres conferindo-lhe certa autoridade e independência financeira.

A cultura tem uma influência muito grande no processo de desigualdade entre os gêneros.  As mulheres ainda estão sendo educadas para uma formação profissional tradicional pertencentes ao nincho feminino, na maioria das vezes, para atividades pouco valorizadas no mercado de trabalho. Mas esse quadro necessita ser revertido porque a cada vez, há mais mulheres inserindo-se no mercado de trabalho e provendo seus lares com seu salário. O interesse da mulher em aumentar seu nível de escolaridade e aperfeiçoamento também tem crescido. Tal interesse pode estar relacionado às possibilidades de melhorar sua qualificação profissional e como consequência, incrementar os seus rendimentos salariais. Mas a igualdade salarial entre homens e mulheres não está atrelada à  qualificação e tampouco à escolaridade.

 Todas as dificuldades de gênero apresentadas sofrem um agravante quando associadas às mulheres negras porque essas ainda devem enfrentar o preconceito étnicorracial, deixando claro que existe sim, desigualdades também entre as mulheres, fazendo com que o governo lance um olhar para essa situação e por meio da Secretaria de Políticas para as Mulheres, implemente políticas públicas afirmativas visando superar as desigualdades de gênero e raça.                                   

Os dados dos últimos censos e pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apontam um grande crescimento da proporção de famílias chefiadas por mulheres. As mulheres são maioria na categoria referente às famílias chefiadas por pessoas na faixa dos 15 a 19 anos de idade, colocando a chefia dos lares em condições desfavoráveis para as mulheres principalmente pelo fator da idade mais jovem. Quanto às mulheres negras, os dados relacionados às desigualdades são ainda mais impressionantes, o que aponta que a desigualdade social combina elementos étnicorraciais e de gênero. O estudo conduzido por Laís Abramo, sobre desigualdades de gênero e raça no mercado de trabalho brasileiro mostra que gênero e raça “conjugam-se como determinantes das condições de vida das mulheres”, castigando ainda mais as afrodescendentes.

Entre as mulheres mais jovens, os dados podem indicar ainda casos de gravidez na adolescência. “Desde os anos 80 que é possível observar um crescimento relativo nas taxas de fecundidade do grupo composto por mulheres de 15 a 19 anos sendo a maioria delas pertencentes à classe mais pobre da população. Quanto menor é a renda per capita da família das jovens, maior a proporção de gestações declaradas.

De acordo com a Comissão das Comunidades Européias (Statistical Office on the European Communities-Eurostat), a mensuração da escolaridade da população jovem pertencente ao grupo de 18 a 24 anos de idade, com no mínimo 11 anos de estudos, isto é, com a conclusão do ensino médio, é considerada essencial para avaliar a capacidade de uma sociedade que busca combater a pobreza e a coesão social. No Brasil, os dados de 2009 apontam que apenas 37,9% dos jovens cabem nessa estimativa.

Um dado adicional e preocupante auxilia na interpretação dos anteriormente apresentados: as famílias consideradas mais vulneráveis são aquelas em que a mulher está sem o seu cônjuge, com filhos pequenos, em condições desfavoráveis e que ainda chefiam seus lares. Essa família é composta, numa proporção maior, por mulheres de cor preta/parda. A chefia feminina acontece também em muitos casos em que o homem não pode sê-lo, seja por motivo de doença, alcoolismo, abandono, separação ou mesmo desemprego. Esse processo vem sendo chamado de “Feminização da pobreza”.

De acordo com o Human Development Report- 1995, “A pobreza tem o rosto de uma mulher”. Entre as pessoas pobres da população mundial, as mulheres assumem 70% no ranking. Esses dados têm sido relacionados justamente com o aumento da proporção de famílias chefiadas por mulheres.

O impacto das desigualdades de gênero, considerando-se a questão da “Feminização da pobreza”, estende-se para além da esfera doméstica e fatalmente virá a atingir a futura geração de meninas que já vivem em situação de exclusão e que têm diminuídas as suas oportunidades de almejar a condição de sujeitos de direitos e um futuro diferente da geração anterior. Para a organização das Nações Unidas, a equidade de gênero é indispensável no sentido de promover o desenvolvimento e obter a redução da pobreza. Mulheres com maiores níveis de educação e participação no mercado de trabalho, em geral, estão mais capacitadas a contribuir para a saúde e produtividade de suas famílias e localidades, criando melhores perspectivas de vida direcionadas às novas gerações.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A nova mulher e a moral sexual

"É importante considerar que as relações de produção, que durante tantos séculos mantiveram a mulher trancada em casa e submetida ao marido, que a sustentava, são as mesmas que, ao arrancar as correntes enferrujadas que a aprisionavam, impelem a mulher frágil e inadaptada à luta do cotidiano e a submetem à dependência econômica do capital. A mulher ameaçada de perder toda a assistência, diante do temor de padecer privações e fome, vê-se obrigada a aprender a se manter sozinha, sem o apoio do pai ou do marido.


A mulher defronta-se com o problema de adaptar-se rapidamente às novas condições de sua existência, e tem que rever imediatamente as verdades morais que herdou de suas avós. Dá-se conta, com assombro, da total inutilidade do equipamento moral com que a educaram para percorrer o caminho da vida. As virtudes femininas - passividade, submissão, doçura - que lhe foram inculcadas durante séculos tornam-se agora completamente supérfluas, inúteis e prejudiciais.



A dura realidade exige outras qualidades nas mulheres trabalhadoras. Precisa agora de firmeza, decisão e energia, isto é, aquelas virtudes que eram considaradas como "propridade" exclusiva dos homens.


Nessa urgência em adaptar-se às novas condições de sua existência, a mulher se apodera e assimila as verdades, propriamente masculinas, frequentemente sem submetê-las a nenhuma crítica, e que, se examinadas mais detalhadamente, são apenas verdades para alguns."


Esse trecho faz parte do ensaio que reúne trabalhos de Alexandra Kolontai: A nova mulher e a moral sexual foi escrito em 1918 e constitui uma crítica à posição da mulher na sociedade da época, mas que torna-se atual ao assumir que uma nova mulher surgiu com o desenvolvimento econômico, e, o lado positivo dessa mudança foi o fato de que a mulher deixou de viver somente para o espaço privado e tomou posse do público, resistindo, lutando e criando condições de libertação.



Essa livro é da Editora Expressão Popular podendo ser adquirido pelo telefone: (24) 88189278 - Havila Representações

domingo, 13 de março de 2011

A revolução feminista no Oriente Médio

O papel das mulheres no grande levante do Oriente Médio tem sido muito pouco analisado. As mulheres do Egito não só “se somam” aos protestos, mas tem sido uma força destacada da evolução cultural que as tornou indispensáveis. E o que vale para o caso do Egito, pode se dizer também, em maior ou menor medida, para todo o mundo árabe. Quando as mulheres mudam, tudo muda; e as mulheres do mundo muçulmano estão mudando radicalmente. O artigo é de Naomi Wolf.

Naomi Wolf - Al Jazeera

Entre os estereótipos dos países muçulmanos mais habituais no Ocidente encontram-se os relativos às mulheres muçulmanas: crédulas, cobertas com véus, submissas, exóticas e caladas, integrantes de haréns imaginários e encerradas em papéis de gênero muito rígidos. E então, onde estavam essas mulheres na Tunísia e no Egito.

Em ambos os países as manifestantes não se pareciam absolutamente com esse estereótipo ocidental: estava na primeira linha da luta e no centro, nas imagens das notícias e nos fóruns do Facebook, inclusive assumindo a liderança. Na praça Tahrir, no Egito, mulheres acompanhadas, algumas acompanhadas de crianças, trabalhavam sem descanso para apoiar os protestos, contribuindo em atividades de segurança, comunicações ou abrigo. Muitos comentaristas atribuíam o grande número de mulheres e crianças ao caráter pacífico dos manifestantes em geral diante de graves provocações.

Outros repórteres-cidadãos da Praça Tahrir – e praticamente qualquer um que tivesse um telefonema celular poderia sê-lo – assinalavam que as massas de mulheres implicadas nos protestos eram muito diversas do ponto de vista demográfico. Muitas levavam lenços na cabeça e outros sinais de conservadorismo religioso, enquanto outras se deleitavam com a liberdade de beijar um amigo ou fumar um cigarro em público.

Participantes, líderes
Mas as mulheres não só atuavam como trabalhadoras de apoio, o papel habitual a que ficam relegadas nos movimentos de protesto, desde os da década de 1960 até os recentes distúrbios estudantis no Reino Unido. As mulheres egípcias também organizavam, formulavam estratégias e informavam dos acontecimentos. Autoras de blogs como Leil Zahra Mortada assumiram graves riscos para manter o mundo informado diariamente sobre a situação na praça Tahrir e outros lugares.

O papel das mulheres no grande levante do Oriente Médio tem sido muito pouco analisado. As mulheres do Egito não só “se somam” aos protestos, mas tem sido uma força destacada da evolução cultural que as tornou indispensáveis. E o que vale para o caso do Egito, pode se dizer também, em maior ou menor medida, para todo o mundo árabe. Quando as mulheres mudam, tudo muda; e as mulheres do mundo muçulmano estão mudando radicalmente.

A transformação mais importante é educativa. Há duas gerações, somente uma reduzida minoria das filhas da elite recebia formação universitária. Hoje, as mulheres representam mais da metade do número de estudantes nas universidades egípcias. Elas estão se formando para exercer o poder de um modo que suas avós mal poderia imaginar: publicar jornais, como fez Sanaa el Seif desafiando um decreto governamental que exigia a interrupção da atividade; aspirando postos de liderança estudantil; arrecadando fundos para organizações de estudantes ou dirigindo reuniões.

De fato, uma minoria substancial de mulheres jovens do Egito e de outros países árabes passaram seus anos de formação refletindo criticamente em contextos mistos e questionando em público inclusive a professores homens nas aulas. É muito mais fácil tiranizar uma população quando a metade tem uma péssima educação e é trinada para a submissão. Mas, como os ocidentais deveriam saber por sua própria experiência histórica, quando se educa as mulheres é provável que agitação democrática acompanhe a transformação cultural generalizada que se produz.

A natureza dos meios de comunicação social também contribuiu para converter as mulheres em líderes do protesto. Por ter me dedicado durante mais de uma década a ensinar técnicas de liderança para mulheres, sei o quanto difícil é conseguir que se coloquem em pé e tomem a palavra em uma estrutura organizativa hierárquica. Deste modo, as mulheres costumam evitar a figura padrão que, no passado, os protestos tradicionais impuseram a determinados ativistas: quase sempre, a de um jovem exaltado com um megafone na mão.

Projeção de poder
Em semelhantes contextos – um cenário, um foco e um porta-voz – as mulheres evitam os papéis de liderança. Mas os meios de comunicação social, pela própria natureza da tecnologia, modificaram o aspecto e a aparência da liderança atual. O Facebook imita o modo pelo qual muitas mulheres preferem viver a realidade social, onde as relações entre as pessoas são tão importantes quanto o predomínio ou o controle individual, se não mais.

Pode-se ser um líder poderoso no Facebook justamente forjando uma “primeira pessoa do plural” realmente fabulosa. Ou pode-se conservar o mesmo tamanho, conceitualmente, que qualquer outra pessoa em sua página; não é necessário reafirmar o domínio ou a autoridade. A estrutura da interface do Facebook cria o que – em que pese 30 anos de pressão feminista – as instituições de cimento e tijolo não conseguiram gerar: um contexto no qual a capacidade das mulheres para forjar um “nós” poderoso e envolver-se na liderança a serviço dos demais possa promover a causa da liberdade e da justiça em todo o mundo.

Logicamente, o Facebook não pode reduzir os riscos dos protestos. Mas, por mais violento que possa ser o futuro no Oriente Médio, o registro histórico do que ocorre quando as mulheres que receberam educação participam de movimentos libertadores faz pensar que chegou ao fim a era daqueles que gostariam de manter um regime de punho de ferro na região.

Quando a França iniciou sua revolução em 1789, Mary Wollstonecraft, que foi testemunha inesperada dela, escreveu seu manifesto em favor da libertação das mulheres. Depois que as mulheres norte-americanas, que tinham recebido educação, contribuíram para a luta pela abolição da escravidão, elas introduziram na agenda o sufrágio feminino. Depois que disseram na década de 1960 que a “única posição para as mulheres é a horizontal”, criaram o feminismo de “segunda geração”: um movimento nascido das novas habilidades e das velhas frustrações das mulheres.

Uma e outra vez, quando as mulheres travaram as demais batalhas de seu tempo pela liberdade, passaram a defender seus próprios direitos. E como o feminismo é uma prolongação lógica da democracia, os déspotas do Oriente Médio enfrentam uma situação na qual será quase impossível obrigar a estas mulheres que despertaram a deter a luta pela liberdade, a sua própria luta e a de suas comunidades.

(*) Naomi Wolf é ativista política e crítica social; seu livro mais recente é “Give Me Liberty: A Handbook for American Revolutionaries”.

Tradução: Katarina Peixoto

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Desenvolvimento social e desigualdade de Gênero
Algumas pesquisas apontam que o rosto feminino é o rosto da pobreza, pois de 1.3 bilhões de pessoas na pobreza, 70% são mulheres.
Hoje, as mulheres chefiam sua família por fatores diversos, como abandono do esposo/parceiro, viuvez, desemprego do companheiro, enfim, quando o homem não pode sê-lo. Esse processo vem sendo chamado de "feminização da pobreza".
Mas não é só na esfera doméstica que a precariedade da inserção da mulher vem se destacando, mas também no mercado de trabalho que ainda é desigual na questão gênero.
Nós mulheres precisamos continuar a lutar pela igualdade de gênero, pois já se confirmou que as sociedades que buscam maior igualdade de gênero apresentam maior índice de desenvolvimento humano.
Para a Organização das Nações Unidas (ONU), a equidade de gênero é indispensável no sentido de promover o desenvolvimento e obter a reduçaõ da pobreza.
Mulheres com maiores níveis de educação e participação no mercado de trabalho, em geral, estão mais capacitadas a contribuir para a saúde e produtividade de suas famílias e localidades, criando melhores perspectivas direcionadas às novas gerações.
A importância de igualdade de gênero é evidenciada por sua inclusão como um dos oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Bibliografia:Especialização em Gênero e Sexualidade - Disciplina 1 - Diversidade, diferença e desigualdade

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

União Brasileira de Mulheres-RJ saúda a Delegada Martha Rocha

“Este é realmente um ano especial que vem a cada dia se consolidando com a ocupação da mulher nos diversos espaços de poder através dos critérios de competência, de dignidade e de compromisso com a sociedade”. Veja a mensagem completa da UBM do Rio de Janeiro.

Feminilização e humanização da Polícia Civil

Este é realmente um ano especial que vem a cada dia se consolidando com a ocupação da mulher nos diversos espaços de poder através dos critérios de competência, de dignidade e de compromisso com a sociedade.

A eleição da nossa presidenta é um marco em nossa história e representa a tomada de consciência da mulher e da sociedade, na ocupação do espaço público, saindo da invisibilidade do privado a que esteve relegada e excluída durante todo processo histórico.

Nós mulheres da UBM e demais nos sentimos prestigiadas e honradas com a designação de Martha Rocha como a primeira mulher a chefiar a Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro, nomeação que perpassa aos critérios de seleção utilizada na Administração Pública por ter uma luta concreta pela afirmação dos direitos da mulher, pelo debate no campo das idéias e sua compreensão da luta de classe para atingir sua emancipação.

Projetou durante todos estes anos de dedicação como delegada de polícia, uma luta incansável pela dignidade humana e respeito aos direitos civis do cidadão, acrescentando ao seu currículo à luta contra a opressão da mulher ao presidir o Cedim e mais recentemente ao ser diretora da DPAM (Delegacia de Polícia de Atendimento à Mulher), órgão responsável pelas DEAMs (Delegacia de Atendimento à Mulher), que com sua visão feminista da opressão da mulher na sociedade contribuiu, junto a suas delegadas, para o fortalecimento das unidades de atendimento à mulher, humanizando e aumentando o número de delegacias, desencadeando uma verdadeira luta contra a violência à mulher.

Parabéns Delegada Martha Rocha, nós mulheres nos sentimos contempladas e orgulhosas com seu desempenho.

Helena Piragibe
União Brasileira de Mulheres - UBM
Coordenação do Estado do Rio de Janeiro

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

"Não se nasce mulher, torna-se mulher".

O olhar lançado às diferenças existentes entre uma mulher branca, negra, indígena, pobre ou rica, que tenha escolaridade ou não, é culturalmente e socialmente estabelecido, e Beauvoir quando afirma que nos tornamos mulheres ao longo do processo social e cultural, considera que tais diferenças não devem ser atribuídas à natureza, à biologia, mas sim, ao processo de socialização que ensina um comportamento segundo determinado padrão, que na nossa discussão de mulheres, é um comportamento que inferioriza, discrimina e retrai.

Estes mesmos olhares "culturalmente e socialmente" estabelecidos irradiam e perpetuam diferenças e desigualdades entre os gêneros, levando a concluir que a relativa "desvantagem" do gênero em uma sociedade machista pode ser neutralizada pela classificação de etnia e ou pelo pertencimento a uma classe social considerada superior.

Para nós, mulheres, deixo a seguinte reflexão:"É a cultura que constrói o gênero simbolizando as atividades do ser humano como masculinas ou femininas, ou estas atividades ou condutas são de uma dimensão natural( dos instintos), inscritos nos corpos com que cada indivíduo nasce?"

Um grande abraço e espero ter trazido uma contribuição a todas...

Clarice Avila